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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

AIDS, a melhor solução é a prevenção.






Conquistas importantes da resposta brasileira à epidemia de HIV e aids, como a garantia de tratamento e o aumento da sobrevida dos pacientes, não foram suficientes para acabar com o preconceito e o estigma que cercam a doença. Dados parciais de pesquisa de comportamento realizada este ano pelo Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde mostram que essa exclusão ainda persiste em situações corriqueiras. Entre 8 mil entrevistados de todo o país:


13% acreditam que uma professora portadora do vírus da aids não pode dar aulas em qualquer escola


22,5% afirmam que não se pode comprar legumes e verduras em um local onde trabalha um portador do HIV


19% acreditam que, se um membro de uma família ficasse doente de aids, essa pessoa não deveria ser cuidada na casa da família. ( Dados de 2008 )


O objetivo é levantar o debate sobre a exclusão vivida por quem tem o HIV ou sofre outros tipos de preconceito.
“O estigma relacionado à doença afasta as pessoas tanto do diagnóstico como do tratamento, por isso impactam diretamente na sua qualidade de vida”, destaca a diretora do Programa Nacional de DST e Aids, Mariângela Simão. Depois de anos convivendo com a epidemia, diz ela, é preciso que a sociedade não apenas respeite e aceite essas pessoas, mas que as acolha.
Mais que uma DST, a síndrome da deficiência do sistema imunológico, é algo que ainda não tem cura. A prevenção é a melhor forma de diminuir os números de infectados, cabe não somente ao poder público em toda as escalas, mas também á todos nós, principalmente educadores que são agentes que ajudam a moldar pensamentos e conseguem atender uma grande parcela das futuras gerações.
Previna-se use camisinha durante a relações sexuais, não compartilhe materiais cortantes, nem agulhas e seringas, faça o teste de detecção do virus HIV a cada ano. Cuide-se. Prevenir ainda é a melhor forma de evitar a doença.



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