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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

FÉLIX!


Hj a tristeza abateu sobre a minha cabeça. A cultura que é pouca em minha região fica ainda mais empobrecida. SÃO FÉLIX tá morto. Morto de verdade, diferente de suas obras que para muitos pareciam uma obra sem vida, porque não se movimenta, só vem em minha cabeça as peças que ele construiu na matinha( O SAPO), eu brincava com ele e dizia que era uma perereca e na certa ele se inspirou em alguma banhista do rio Catolé. Brincadeiras á parte FÉLIX, era um cara bem diferenciado. Resenhista de primeira, artista brilhante, perseguido por uns, aninhado á outros. Assim era FÉLIX. Lembro como hj o dia que conheci FÉLIX. Ele foi buscar café lá em casa, era um sábado letivo e mainha estava dando aula no AGRO INDUSTRIAL. Eu fiquei sem saber quem era aquele senhor, mas já conhecia as suas obras principalmente a da praça dos desbravadores. Com o passar do tempo fui conhecendo e tive até a oportunidade de ir em sua casa, a nossa relação se estreitou por causa das pitangas que ele tinha em seu quintal e sempre que tinha ele mandava o convite para eu ir lá colher, certa vez ele disse que nunca viu ninguém com tanto desejo naquela fruta azeda. Já rimos muito depois de tomar um bom café.
Hoje só resta lembrar o que é bom. Pena não ter conseguido promover uma oficina de artes, tendo FÉLIX como coordenador. A tristeza é grande porque fica o medo, pois quem o matou continua solto. SALVE FÉLIX, FELIZ ERA ASSIM QUE EU O DESCREVIA E ESCREVIA.

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